No início da entrevista, o atleta lembrou os momentos da sua lesão. "Foram momentos muito difíceis. Brinco com isso porque tem que brincar, mas não gosto de lembrar muito. Foram os piores meses da minha vida. Foi muita dor. Na hora que quebrei a perna, quando caiu a ficha, achei que minha carreira tinha acabado. Passaram milhões de coisas na cabeça. Fiquei em depressão, mal, foi muito ruim. Se não fossem as pessoas do meu lado, em especial os meus filhos, não voltaria", disse o brasileiro.
A entrevista no Rio contou com a presença dos treinadores de Anderson, o médico que operou o lutador e o preparador físico do atleta. Quando o treinador de jiu jitsu, Ricardo de la Riva, foi questionado como está os movimentos do ex-campeão mundial ele foi enfático em dizer: "Foi uma grata surpresa iniciar esses treinos, então fui logo com todas as armas pra cima dele. Reagiu muito bem, pegou um triângulo em mim com a perna recém-operada, já superou isso e a tendência é aumentar a intensidade".
Já o preparador físico de Anderson lembrou que o lutador já está muito bem. "Não existiu nenhuma dificuldade, e a cabeça dele (Silva) tá muito boa, porque ele tá muito motivado. A cada dia de treinamento ele tá treinando melhor e a perna está reagindo bem. Agora é só manter e fazer o planejamento da estratégia da luta".
No final, o ex-campeão dos médios teve que responder sobre o fato de seu rival ter o provocado dizendo que ele não era um boxeador muito bom, e isso vai dar a vitória para o norte-americano. João Dórea, treinador de boxe do brasileiro, pegou o microfone e cravou: "Anderson tem condição técnica acima do normal. Diaz também tem boxe de alto nível, mas Anderson tem velocidade muito grande, assimila técnicas com muita facilidade. Está sempre evoluindo a cada treino. É um atleta completo, de MMA, com origem no muay thai, mas boxe de alto nível, wrestling, excelente jiu-jítsu. Vamos trabalhar pra estimular a habilidade natural, a movimentação. Usando sua técnica, seu potencial, vai fazer grande luta, com boa parte de trocação. Tem muito mais velocidade, punch, Nick Diaz busca a luta e vamos trabalhar muito. Juntando tudo, teremos uma grande vitória, se Deus quiser", disse o baiano.
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